Quem pensa que a saída de Tom Ford da Gucci foi cheia de som e fúria não sabe a verdade absoluta. Esse fato vem caindo por terra desde que a marca italiana criou duas salas no Museo Gucci para homenagear o homem que deu vida à grife novamente, a partir dos anos 90.
Ao longo de 12 anos, Ford foi o responsável pelo sucesso que a marca passou a alcançar de novo. Alessandro Michele, o novo diretor criativo e responsável pelo sucesso da mesma após a saída de Frida Giannini, é um dos responsáveis por essa homenagem quase tardia.
Dois espaços diferentes no museu -o primeiro com paredes e tetos de cor cereja, looks prontos para vestir, feitos por Ford até os anos 2000, com manequins adornados com tachas, couro e coberto com orquídeas de cores pop e peles misturadas com roupas totalmente brancas, bordados preciosos e animal prints se destacam. No outro espaço o mundo de acessórios, em paredes em matelasse, mantidas em caixas de vidro, como tesouros antigos, a bolsa clássica Jackie O., botas em python, além de objetos icônicos, como a cadeira com logotipo GG e algemas, pontos que dialogam com o universo de Tom Ford, fazem parte dos outros destaques dentro das salas do museu.
Hoje é possível sentir os dois universos da casa italiana no local, em Florença, tanto o de Ford quanto o de Michele, mas ambos se tornando apenas um: o mundo Gucci.
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