Olá,
A temporada de lançamentos das principais marcas de brasileira de moda terminou e percebemos uma fato que pode imperar, se não nas ruas, na cabeça de quem vive para a moda, de moda, da moda.
O minimalismo à brasileira está de caso com o novo unissex, mas não como ele era nos anos 1980, e também não como a maneira em usar a roupa do namorado de algumas estações. A androginia pede passagem. É que a mulher contemporânea sempre desejou usar o look dos homens e eles também passaram a desejar o olhar delas para as roupas, mas sem parecer feminino ou masculino. O novo minimal anda de mãos dadas com o que se chama agora de sem gênero. Isso mesmo, agender, como postei aqui.
Apontado pelo WGSN como macrotendência para o Verão 2016, na São Paulo Fashion Week algumas marcas trabalharam declaradamente o assunto ou mostraram apenas um perfume da tendência. A Uma Raquel Dawidovicz, é um bom exemplo disso. Sua passarela brincou no que Raquel sabe fazer de melhor: roupas para elas e para eles, sem definir para quem foram feitas exatamente, mesmo que a mulher esteja apontada ali. Quem pensa nisso também é a Osklen, que mesmo com vestidos longos e tendo como referência a Amazônia, tem design minimalista sem marcar o gênero. Mais uma adepta da onda é a Apartamento 03, que também vai fundo no minimalismo à brasileira, em um dos desfiles que mais se destacaram na temporada. E para coroar, a única coleção, de fato, masculina, desfilada no SPFW, João Pimenta traz uma moda que pode ser usada por homens e mulheres sem medo de errar ou chocar. O estilista consegue tudo isso por conta de decotes, construções e materiais, como os jacquards de renda, que servem aos dois sexos.
É claro que o novo minimalismo pode sim ter gênero, mas em 2016 ele passa longe de ser definido extremamente em homem/mulher, mulher/homem.
Bjbj.
Osklen
Uma
Uma
Apartamento 03
Fotos: reprodução
Abaixo o desfile completo da Uma Raquel Davidowicz
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