Olá,
Carregando uma câmera Polaroid desde o final dos anos 1950 até 1987, a cada vez em que se fala de Andy Warhol se descobre o quão de vanguarda ele era. Com sua máquina em punho, pelas ruas, dias e noites de NY, o artista tirou mais de 20 mil fotos. Amigos, amantes, ricos, pobres, celebridades, moda, noite, arte, ele próprio, com ótimas selfies, e um sem número de situações que faziam sentido para aquele homem que parecia frágil, mas que fez um estrondo na arte contemporânea, se tornando o pai da Pop Art.
Agora, criado em colaboração com a Fundação Andy Warhol, a editora Taschen apresenta Andy Warhol: Polaroids 1958-1987, com centenas de suas fotos instantâneas, muitas delas nunca vistas antes. Mais um livro para colecionadores e apaixonados pelo agitador cultural e que não pode ficar de fora da lista de coffee table books.
Mick Jagger, Alfred Hitchcock, Grace Jones, Jack Nicholson, Saint Laurent, Pelé, Debbie Harry, mais paisagens e naturezas-morta até as latas de sopas icônicas e caixas de sabão em pó, tudo clicado pela pequena máquina tão moderna quanto Andy Warhol. Ele queria colocar para a eternidade, ainda que essa eternidade durasse pouco, pois as fotos desapareciam com o tempo, o agito que era sua vida e sua cabeça criativa. Para isso, dizia fazer um diário visual com as fotos. Será que Warhol, que preconizou a Era da Celebridade, também previu o Instagram? Para se pensar e se deliciar com a obra.
Bjbj.
Fotos: divulgação e reprodução
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